top of page

Mestre Odd

Mestre Odgg

    Ninguém sabe ao certo quando Owyang Shoi-Ming ( Odd ) nasceu. Estima-se que tenha sido entre 1860-1870, num templo nas Montanhas Azat.
    Nesse templo foi treinado desde muito cedo nas artes de combate tidas como exóticas. Saiu-se bem no seu treinamento, mas sobressaiu-se intelectualmente perante os demais jovens alunos acolhidos no Templo.
    Quando atingiu a mocidade, orientado pelo Líder Religioso do Templo, tomou uma decisão: precisava vivenciar o mundo exterior para descobrir qual a sua função nessa vida e buscar através da experiência própria a tranquilidade que alguns conhecimentos que adquira através da contínua leitura de documentos antigos lhe roubara.
    Sabe-se que ele deixou o templo em 1885 para alistar-se ao Exército Real das Happylands.
Templo em Azat
Odgg -
Urso da Casa do Equilíbrio
Odd
no Exército Real
   Fez uma carreira discreta nas fileiras Happy. Seu apelido Odd vêm desse tempo de vida na caserna.
  Conta-se que durante o alistamento um dos Guardas envolvidos no processo de seleção dos novos recrutas deveria ler uma lista com os escolhidos para iniciar o treinamento. Quando se deparou com Owyang Shoi-Ming na sua relação, não pode avançar para além da primeira letra e resolveu chamá-lo de Odd, que seria uma palavra para designar “Estranho” na matriz linguística predominante naquele Reino.
   Recebeu todas as promoções possíveis para alguém de fora da nobreza. Detentor de comportamento irrepreensível, recebeu diversos elogios por sua conduta sempre pautada pelo equilíbrio e pelo modo sábio de resolver diversas situações.
   Se ser alfabetizado já se constituía uma exceção, a erudição do jovem soldado era invulgar até mesmo se expandirmos o universo de comparação para além das muralhas de qualquer fortaleza.
   Pela habilidade em combate e principalmente pelo conhecimento que detinha sobre a história das Happylands, foi admitido em 1902 na Ordem dos Ursos. Inciado na mesma por um 'Grande Marrom”. Nesse momento deixa de integrar o Exército Real, para retornar para não muito longe do templo onde fora criado. Lá vive uma vida simples, de comunhão com a natureza, elevação da alma, depuramento das técnicas de combate e vez ou outra lutando em pró de causas da Ordem que o acolhera.
     A causa que mais sorvera seu tempo enquanto Urso sem sombra de dúvidas foram os problemas com Azaaroth. Ele mesmo, pessoalmente tomara parte em algumas expedições para tentar livrar as Happylands do julgo da Besta.
    Odd muito cedo percebera a ineficiência desse tipo de expediente, além claro, do seu alto custo em vidas humanas. Sabia ele que o melhor entendimento da antiga profecia compunha parte fundamental da solução para aquele problema escamoso. Era esse o ponto que Odd defendia na reunião do Conselho quando o jovem Theovanth Heavenwood interrompeu sua fala para reclamar seu prêmio por ter livrado as Happylands da tirania de Azaaroth.
   Com a figura real de volta a cena, o Conselho perdia importância. Alguns ainda figuravam em cargos da alta administração e de certa influência, outros vieram a falecer devido ao avançar da idade. Odd se tornou grande amigo e conselheiro do Rei Theovanth. Dessa forma ainda que não pertencesse ao dia a dia da Corte, sua presença no Castelo Unfall também não causava estranheza alguma.
   Cinco anos de reinado de Theovanth haviam passado, quando Odd recebeu em seu Dojô a derradeira visita do Rei. Ocorrida um pouco antes dos primeiros raios da manhã, as escondidas, num entroncamento de trilhas na Floresta da Raposa Vermelha, Odd acatou um pedido do Rei e da Rainha e recebeu em seus braços o pequeno Therfrem.
   Odd foi Mestre ao mesmo tempo que pai para aquele menino. Ensinou-lhe as primeiras técnicas de combate e juntos aprenderam e desenvolveram tantas outras.
Mestre Odd

“Alguns dos combates no Covil da Besta me exigiram menos do que o Suplício que os deuses me impuseram e do qual tomou parte o Bom Rei Theovanth como instrumento... Meu caro aluno, uma vez mais, ainda que me pareça que seja vez primeira para você, vamos lá, Dá Ética, Parte Primeira, Capítulo 1...”

bottom of page